BREVE INTRODUÇÃO
Muito se fala por aí sobre antifascistas. Para os que não têm certeza de seu significado e mesmo assim, continuam falando sobre isso, apenas reproduzindo outros, segundo o Dicionário, o termo significa: Pessoa contrária aos sistemas de políticos que se baseiam no uso do poder de maneira autoritária e arbitrária, no despotismo, na violência e na censura para suprimir a oposição, sendo composta por um governo antidemocrático ou ditatorial.
O ex-presidente norte-americano, Donald Trump, chamou o movimento dos Antifascistas de Antifa, formado por uma organização terrorista. Numa coletiva de imprensa, afirmou:
Estes não são atos de protestos pacíficos, estes são atos de terrorismo doméstico.
Com tal afirmação, Trump propagou seu ponto de vista. Logo, todos os canais televisivos abordavam sua afirmativa, de uma forma ou de outra.
Bem antes disso, um outro chefe de estado de renome, Sir Winston Churchill (1874-1965), declarou:
Os fascistas do futuro chamarão a si mesmos de antifascistas.
A declaração de Churchill foi profética.
ALEMANHA PÓS PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Voltemos ao ano de 1920 e encontramos uma Alemanha arrasada pela 1ª Guerra Mundial, com uma grave crise econômica, onde o marco alemão perdeu seu valor. Com o desemprego, a hiperinflação, um quadro deplorável imerso em dificuldades e sofrimento, resultaram na conquista de espaço por grupos políticos radicais. Não poderia ser diferente em uma nação mergulhada na desesperança. Então, veio o Fascismo com a promessa de uma luz no fim do túnel, através de uma centralização de poder, conquistando todos os tipos e espécies de pessoas, de diferentes classes sociais e ideologias.
MOVIMENTO ANTIFA
Em 1932, se deu o primeiro movimento Antifa e seus símbolos são utilizados por militantes até os dias atuais. E foi exatamente na década de 1930 que eclodiram os conflitos entre fascistas, nazistas e comunistas na Europa. Antifa, nada mais era que um grande grupo paramilitar comunista.
Em seguida, surgiu outro grupo paramilitar muito perigoso, chamado de Nazismo, ou seja, a era de Adolf Hitler, o führen, o líder do movimento. Nessa época, muitos europeus abandonaram a instável Europa, atravessaram os mares, em busca de um Novo Mundo, de uma nova esperança, e chegaram aos Estados Unidos da América. Muitos deles levando consigo o radicalismo para o solo americano.
O Brasil não ficou de fora disso. Em 1933, foi criada no país, a Frente Única Antifascista, liderada por imigrantes italianos que tinham estreitas relações com o Partido Comunista Brasileiro (PCB).
FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
Em 1945 a segunda guerra mundial chegou ao fim, condenando por completo o fascismo e seus integrantes, em razão dos crimes e horrores cometidos. Naquela época, a palavra fascismo se tornou um palavrão. Os comunistas, entre eles, pessoas célebres, se aproveitaram da situação, e utilizaram a palavra como significado de oposição ao comunismo, com o intuito de esconder suas próprias características fascistas, alardeando aos quatro ventos que eram antifascistas, antinazistas. Na verdade, faziam coisas idênticas, similares, e algumas delas, bem superiores às cometidas pelos nazistas.
As décadas de 1970 e 1980, assim como na década de 1930, foi conduzida por jovens, principalmente através da música, no domínio de convicções políticas, contra os chamados bons costumes, o conservadorismo, a tradição, entre outros. E um belo dia, surgiu o movimento Black Bloc ao redor do mundo, formado por grupos de anarquistas mascarados que praticavam a violência através de manifestações em cenários urbanos.
SÉCULO XXI
O Brasil teve uma grande mudança em julho de 2013 através de manifestações feitas por milhões de pessoas ao mesmo tempo, em diversos locais, com ações violentas. Em 2016, por sua vez, a pesquisa no Google Trends pelas palavras Antifascismo e Antifascista, chegou ao seu auge, quando Trump foi eleito para presidente dos EUA. Antes, praticamente ninguém pesquisava isso.
Desse dia em diante, vai ser somente América primeiro.
Essas foram as palavras de Donald Trump quando divulgou sua plataforma de governo, o que resultou no movimento anti-Trump, onde todos o consideravam um fascista. O movimento Antifa se tornou protagonista na mídia.
O curioso é que, nos Estados Unidos, considerada a terra da liberdade, o berço do capitalismo, não impediu que o movimento criasse um modelo comunista soviético coordenado em pleno século 21. Desde que o movimento antifa surgiu, muitos artigos e livros foram escritos, com o fim de desvendar e classificar seus atos.
Um de seus organizadores, Scott Crow, em entrevista à CNN, confirmou que a filosofia do movimento se baseia no confronto direto, entre outras palavras:
A ideia dos Antifa é ir aonde eles, os direitistas, vão. Que discurso de ódio não é liberdade de expressão. Que se você está colocando pessoas em perigo com o que você fala e as ações por trás dela, aí você não tem o direito de fazer isso. Então, nós vamos para causar conflitos, para acabar com eles onde estejam, porque nós não acreditamos que nazistas e fascistas de qualquer tipo deveriam ter voz.
O que nos faz refletir, mediante tal declaração, que isso é uma imposição de ideologia, sem nenhuma tolerância a quem tenha um ponto de vista distinto. Chega a ser contraditório declarar-se como antifascistas, cometendo atos fascistas, sobremaneira violentos. É uma nova face da Inquisição.
A diferença entre antifascista e fascista, nada mais é, que simplesmente o nome, a palavra. Essas palavras têm peso, e provocam o caos.
Convidamos você a assistir o vídeo a seguir, o qual traz riqueza de detalhes sobre o tema em questão. Boa reflexão!
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