Melhorar a memória é um grande desafio, especialmente em tempos de pandemia. Nosso cérebro tem o trabalho de selecionar as informações que serão armazenadas. Caso contrário, não haveria espaço para tudo o que acontece durante a nossa vida. Entretanto, o problema começa quando informações importantes passam a ser perdidas. Por exemplo, quando você não consegue se preparar bem para uma prova, por mais que estude.
Esse processo pode ser causado por alguns fatores do dia a dia, como o estresse e a ansiedade, sentimentos muito comuns desencadeados às vezes pela sobrecarga emocional na vida profissional ou estudantil, na qual estamos sujeitos em época de isolamento social. Não dormir o suficiente também faz com que tenhamos maior dificuldade nesse quesito. Por fim, podemos citar ainda as causas orgânicas, como deficiência de vitaminas.
A boa notícia é que é sempre possível melhorar a memória. Quer saber como? Leia a seguir nossas 5 dicas!
1. Pratique atividade física
A atividade física é importante não só para a saúde de ossos e músculos, mas também para a memória. A prática regular aprimora a circulação sanguínea, inclusive no cérebro, o que aumenta a região do hipocampo, principal responsável por ela. Assim, pessoas fisicamente mais ativas, consequentemente, terão também uma boa memória, por questão de um processo físico do organismo desencadeado pelos exercícios.
Vale ainda ressaltar que, a inclusão de exercícios físicos na rotina melhora a saúde do coração e de outros órgãos, aumentando a sensação de bem-estar e felicidade. Quando você se sente confortável, o melhor funcionamento de mecanismos acontece quase que automaticamente. Assim, seu entusiasmo pelas atividades do dia a dia aumenta — melhorando inclusive a memória — e forma-se um ciclo em torno dessas duas vertentes.
2. Cuide da saúde mental
Muitos são os problemas psicológicos que acometem as pessoas, tais como, depressão, ansiedade, síndrome do pânico e até mesmo sobrecarga de atividades podem fazer com que a memória tenha maiores dificuldades em funcionar. Dessa forma, a saúde mental deve ser considerada tão importante quanto à física quando o assunto é cuidado. E não estamos falando apenas em problemas mais sérios, mas também em pequenos transtornos que, muitas vezes, nem são diagnosticados.
A memória depende de uma gama de conexões entre os neurônios, e isso precisa acontecer de forma harmoniosa para que ela flua. Descansar a mente e buscar ajuda, caso perceba que a situação está saindo do controle, são formas de evitar interrupções e desvios nessas conexões. Eis um dos melhores caminhos para uma memória satisfatória para suas atividades do dia a dia.
Muitas pessoas acreditam estar livres desses transtornos, já que nunca precisaram frequentar um psiquiatra ou algo do gênero. Entretanto, pequenas falhas cerebrais podem desencadear situações mais graves no futuro, e o melhor a fazer é preveni-las o quanto antes. Lembre-se de que a memória será a sua aliada durante toda a vida, não só na fase de estudante que se prepara para provas.
3. Faça anotações
Ainda que uma boa memória seja importante, não é o caso de depender apenas dela. Manter uma agenda para fazer anotações dos seus compromissos e observações importantes é essencial, até para não sobrecarregar somente a memória. Busque planejar atividades o máximo que puder e, se necessário, elabore uma espécie de roteiro simplificado das suas demandas para o próximo dia ou para a próxima semana.
Reuniões importantes, recados tanto de cunho pessoal, quanto profissional e decisões a serem tomadas são exemplos de itens dignos de anotação. Deixe para a memória somente as coisas mais simples e rotineiras. Assim, você viverá menos pressionado, não correrá o risco de se lembrar de compromissos apenas em cima da hora e não se sentirá culpado por ter esquecido a data da prova.
Se você é estudante, busque, durante as aulas, anotar as informações mais importantes passadas pelo professor. Assim, forma-se uma espécie de roteiro, que ajuda na hora de se organizar para estudar. Aliás, a organização, quando se torna um hábito desde os tempos de estudante, colabora para você se tornar uma pessoa mais produtiva e eficiente.
4. Tenha uma boa alimentação
Lembra que dissemos que a falta de memória também pode ser derivada de alterações físicas? Pois bem, para que o organismo se mantenha em perfeita harmonia, é necessário se alimentar bem. E não estamos falando em quantidade, mas sim em qualidade. Comer de tudo um pouco e se alimentar em pequenas porções com intervalos menores é uma forma de manter o organismo alimentado.
Além disso, alimentos leves e de fácil digestão são essenciais para não prejudicar a memória. Isso porque quando comemos alimentos pesados, grande parte do sangue se concentra no estômago e intestino para a digestão. Assim, nosso cérebro fica com menor circulação, o que deixa o metabolismo, inclusive no que diz respeito ao raciocínio, mais lento. O melhor é garantir o bom funcionamento do cérebro com uma alimentação leve e balanceada.
5. Pratique exercícios de memorização
Exercitar a memória é uma ótima maneira de aumentar sua capacidade de raciocínio e retenção de dados importantes, sem que se sinta sobrecarregado. Além disso, esses exercícios ajudam a prevenir o aparecimento de doenças no futuro, como Parkinson, Alzheimer e demência.
Estamos falando na resolução de problemas de lógica, como palavras cruzadas, sudoku, quebra-cabeças, jogo da memória, entre outros. Essa ideia também vale para algumas práticas do seu dia a dia, como escrever um relatório de todas as atividades desempenhadas durante o dia, fazer caminhos diferentes para a escola ou outros lugares que você frequenta rotineiramente e se envolver em aulas de dança, teatro ou outros tipos de arte.
Viu como melhorar a memória é possível a partir de algumas práticas incorporadas ao seu dia a dia? Algumas falhas são comuns, ainda que você seja jovem. Entretanto, se os lapsos acontecem com muita frequência ou se você tem a sensação de que a matéria da prova não entra em sua cabeça ou anda esquecendo compromissos importantes, o melhor a fazer é procurar um médico.
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